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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Talvez haja mesmo mais emoção do que razão. Que a Rapunzel do filme enrolados tenha sido baseada em mim. E que eu esteja querendo não me importar, mais do que tudo. Me revolto ao não conseguir ouvir mais Lmfao ou Só os loucos sabem do Charlie Brown. De às vezes me pegar olhando fotos e ver que tudo foi uma mentira. De ter me permitido me jogar, e acreditar de novo. Me acho boba e estúpida. Mas ao mesmo tempo me vejo forte. Promessas idiotas e tolas, que foram quebradas..Palavras que foram jogadas ao vento. Olhar para a lista de coisas pra fazer na vida, sendo que ele tinha pedido pra olhar e dizia que iríamos fazer juntos muitos itens. ><   E tento olhar para frente, me fingir de forte, enquanto estou desabando, e dizer a todos que estou bem. E me dá raiva, porque eu não me senti mal à presença dele, queria que ele me visse feliz, assim como o via. Garrafas e mais garrafas de ice. Copos e mais copos de roskas. Por que diabos ele não vinha falar comigo? Dizer um simples oi, perguntar como eu tava ou coisas do gênero? Mas não.. Então continuei com meu orgulho idiota, e continuei ali.. Aff, que idiota, que idiota. Me mostrar tão vulnerável quanto estava, com oscilações de humor que nem a Rapunzel do filme... Era pra eu estar forte. Eu estou seguindo, estou. E mais um dia me vi vomitando.. Seria o quinto dia seguido desse inferno. Acordar com a cabeça pesada de ressaca e o estômago embrulhando. NÃO! Não iria tornar seis dias.. Eu sou mais forte que isso. Bolo de aniversário no café da manhã, desenhos animados como Pequena sereia e Enrolados(claro <3), pizza no almoço. Risadas, consolos, confortos, amizades. Encontros de vários amigos no Bon Odori, me machucando toda por causa do Lucas, abraços, mãos dadas, giros, caminhadas. Casa, dormir. Sim, eu só comi pizza e bolo no dia. E sim, meus pais não precisam ficar enchendo o saco porque eu não tô comendo, as pessoas deveriam parar de tentar me controlar tanto. ú-u Isso é irritante. Ter meus pais falando que eu sai de casa sem tomar café, sendo que no outro dia eu mal tinha comido.. E minha mãe falando da falta de confiança que eu tenho nela, achando que estou abatida. Grr. Dá vontade de gritar, e mandar as pessoas me deixarem fazer o que quero. >< A sensação horrível de subir na balança e estar com o mesmo peso, intacto. O nervosismo e a compulsão de comer tudo o que ver pela frente. Respira, respira. Anotando horários de enjoos, não que ajude muito e me controlando. É, já são três dias sem vomitar... Continuará assim.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Isso é muita sacanagem comigo mesma. 4 dias seguidos? ú-u E esse bolo na minha garganta ainda perdura, o enjoo ainda tá aqui. E não posso enfiar doces na boca, se não não consigo parar. Esse gosto na boca é horrível, e minha garganta tá com um nó, tipo isso. ISSO VAI PARAR, EU VOU ME CONTROLAR. Ú-U Oi, meu nome é Luciana, e estou há 4 horas sem vomitar.. E continuarei assim nos próximos dias. ú-u

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Enfrentando?

Já me esquecia de datas, algo surpreendente porque as datas sempre foram uma mania para eu lembrar. Gosto de detalhes e números que se encaixam, que fazem relação um com o outro. Eu estava bem. Tinha passado uma semana. Sete dias. Já era outra terça feira. Uma semana, uma semana... Cabeça erguida, vamos lá garota. Dia 14 não me veio na cabeça.. Como o dia do término. Era uma semana.. Estava desligada de datas. As datas pareciam não querer que eu lembrassem-as. Beleza. Foco, concentração. Tá tudo bem.. Tudo estava bem. Ontem eu estava bem. Mas... Meu estômago insistia. Insistia em me boicotar, insistia em dizer pra mim que eu não estava bem, talvez pelo emocional, talvez pelo fato de estar ficando doente. Algo na minha garganta me incomodava, como se algo estivesse preso. Bebi uma quantidade absurda(uma lata) de chá gelado, com tentativa de tirar o que quer que tivesse na minha garganta, mas continuava ali. Calma, respira, deveria ser só impressão, mas incomodava tanto. Desespero vem na cabeça. Procurava por alguém em casa, ninguém. Estava sozinha. Disquei o número no telefone.. Desligado. Não sabia mais a quem pedir ajuda, tinha medo, medo de que me falassem verdades, medo de que contassem aos meus pais, ou apenas me chamassem de idiota e que eu deveria parar com isso. Poucas pessoas sabem disso.. E de repente, foi involuntário. Aquele gosto e cheiro horrível me fazia sentir mais náuseas, e me induzia mais, chegou a um ponto de que tudo o que saia era água, meu estômago já estava vazio, e meu corpo insistia em colocar pra fora, mais e mais. Deveria parar.. Respira. Ter consciência. Preciso não deixar que isso aconteça. Tento escovar os dentes para tirar o gosto da boca.. Mais ânsia. Droga, droga, droga. Respira. Se acalma. Liga pra alguém. Fraqueza, cansaço. Andar por aí. Dores. Cansaço. Encenação. Comida, enjoo, encenação. Noite, dormir.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

"E finalmente deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado."  (Tati Bernadi)

domingo, 19 de agosto de 2012

Sinto um vazio. Um vazio me consumindo. Como se algo faltasse. Como uma peça do quebra cabeça estivesse perdida. Como se algo estivesse desmontando em mim. E como de certa forma eu me ajudasse a fazer isso comigo mesma. Meu estômago embrulha, meu corpo doi, minha mente fora de mim.

São 00:42 da manhã, do dia 19 de agosto, e o frio passou. Sinto minha pele queimar, minha cabeça doi um pouco. Fui teimosa e vi as fotos do notebook. Éramos fofos juntos, isso me faz sorrir um pouco, pois também tivemos nossos momentos bons. Como dois amigos, dois bons amigos, que arriscaram mais de uma vez. Como sempre a garota é o elo mais frágil né? Mas enfim. Eu deveria estar dormindo e estou aqui escrevendo, er.. Quero meu crédito, quero ligar pra alguém.. A noite parece tão solitária. .-.

Sinto frio. Mas não é daquele tipo de frio que se cobre com um casaco ou cobertor. É aquele frio da alma. Meus pés estão congelando, os meus dedos parecem terem sido colocados em água fria. O resto da minha pele tá quente. Um quente que ferve de leve e faz eu querer me encolher, sentir um pouco do calor da minha pele. O meu estômago embrulha.. Mais do que nunca, mais do que já me lembro de ter acontecido, parece que a qualquer momento posso ir ao banheiro e colocar tudo para fora, mas não é culpa, embora eu tenha comido exageradamente nos últimos dois dias. Terça, quarta e quinta, três dias seguidos, estômago embrulhado e não conseguia comer, nada praticamente. É um porre meus pais ficarem cochichando por trás, como se eu não estivesse ouvindo, sobre os ossos estarem aparecendo cada vez mais. Sexta e sábado, dois dias de puro gula e dois dias de muita dor de cabeça, é só voltar a comer que a dor de cabeça volta? Percebo os olhares dos meus pais, eles analisam friamente a quantidade de alimentos que ponho na boca, isso é assustador, podem parar ok? Estresse, muito estresse anteprova. Doces e mais doces. Enjoos e mais enjoos. Minha consciência deve me alertar, não posso vomitar, tenho que comer e mostrar pra eles que tô comendo sim. Dorme, dorme, dorme, sem sonhos... Cansaço, cansaço. Doces e mais doces. Enjoo. Mamãe fazendo merendinha pra filhinha. CARAMBA, NÃO PRECISO DISSO. Ú-U Engole um biscoito com queijo e pronto, não iria comer o resto. Enjoo, enjoo. Quero vomitar até agora. Brisando em casa, morgada, sem vontade de sair. Poderia ter ido no shopping, ou no teatro ou na Dinha, ou simplesmente invadir a casa do Lucas como havia dito que ia fazer naquela semana mesmo.. Horas e mais horas sem vontade de fazer nada, de abrir um livro, assistir um filme, ou qualquer coisa no computador. Só fiquei intacta, olhando para a tela e sendo testada comigo mesma para não fazer nenhuma besteira, só ficar parada... Isso, música, era o que eu precisava.. Músicas para relaxar a mente, duetos e batalhas com o Edre no karaoke.. Droga, depois de algum tempo já seriam mais de dez horas da noite e reclamações viriam. Celular tocando, coração paralisado, abre-o, minha irmã. Às vezes eu tinha vontade de voltar pra Igreja sim, minha fé parece estar tão abalada.. Mas cada órgão do meu corpo neste exato momento me faz querer a minha cama, cada vez mais... Não recusei o convite dela de ir a Igreja, só não sabia se acordaria amanhã para ir.. Sinceramente não estou com o maior ânimo de sair de casa ou de acordar depois de dormir. Eu bem que poderia dormir até o terceiro ano acabar e até as coisas se resolverem... Qualquer pessoa que lesse isso me perguntaria se estou nessa monotonia toda porque o meu relacionamento acabou, e realmente eu não sei. Talvez eu esteja mesmo ficando doente, talvez eu não aguente mais tudo o que acontece de vez, o cansaço, a pressão, os sentimentos. Eu tento fazer o meu melhor e seguir em frente. Mas nunca parece ser meu melhor, sempre deixo algo a desejar pra mim mesma e isso é uma merda... É, aqui estou eu, num sábado a noite, às 23:02, do dia 18 de agosto, escrevendo no meu notebook, onde não tá pegando internet e que posteriormente assistirei Pretty Little Liars.. Eu vou ser uma garota boa comigo mesma e não abrir o álbum de fotos que tem certas pessoas... Não me permitirei chorar de novo pelo que aconteceu e é isso aí, a vida continua, baby.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

:)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Não é como se tivesse passado dois anos, dois meses, duas semanas.. Só se passaram dois dias. Não sou de ferro, também tenho sentimentos, também tenho outros problemas me circulando, também sinto tudo de vez e misturado me sufocar... Mas pra quê se deixar vencer por isso? Ninguém disse que seria fácil. Ninguém disse que a vida é fácil. Eu fiz minhas escolhas e arco com as consequências delas. Simples, direto, ponto. Não é como se eu pudesse voltar atrás e mudasse as coisas. O tempo não para. A vida continua. Cabeça erguida. Sorriso no rosto. Caminhando em frente. Seguindo em frente. Nem sempre tudo são flores,  mas ainda resta a esperança de dias melhores. 

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Minha cabeça parece que vai explodir, meu estômago até agora embrulhado. Desde ontem. Deveria ter ouvido Gabriel e ido dormir cedo, e deixado o coitado dormir também, mas de certa forma, conversar com ele me acalmou, embora eu estivesse super nervosa, e já era a hora de dormir.. 
Acordar cinco horas depois.. Cabeça pesada, sensação estranha, pensamentos negativos.. Por mais que na noite anterior tivesse sido tranquilizada, tudo estava a tona, já sabia o que aconteceria. Me arrumei como de rotina para o colégio, não cantei no chuveiro, não estava com mínimo humor e sem nenhum sorriso ao rosto. Café da manhã, dispenso. 
Casaco, fone de ouvido, celular. Sentada ao fundo da van... Músicas alegres parecem me irritar.. Noto uma lágrima caindo. Caixa de entrada... Aquelas mensagens, futeis e idiotas que só serviram pra me iludir.. 27 que foram realmente importantes.. Guardei-as em notas e apaguei-as. Fotos idiotas de momentos de puro fingimento.. Todas sendo excluídas. Raiva, raiva. Fingimento matinal, mandando mensagem de bom dia para cada pessoa... Me vi passando pelo prédio dele. Quem diabos tinha feito aquele roteiro? 
Chegada a escola, pessoas pela frente "Estou bem, vai ficar tudo bem, ninguém precisa saber que você está sangrando por dentro". Abraços acolhedores, dúvida, incerteza, tristeza. Merda, merda, merda. Choro, incontrolável. Tudo tão confuso... O que tinha acontecido? Parecia tudo estar tão certo... Não iríamos tentar de novo? Não iríamos tentar fazer dar certo? Ele tinha falado que queria fazer itens da minha lista comigo... Ele queria até conhecer meus pais, e eu tinha ficado com o seu casaco, não usei... Mas o cheiro do perfume ficou impregnado.. Mais uma aula... E três mensagens dele. Não conseguiria ficar ali.. Meu estômago revirava mais e mais. Faltava alguns minutos.. Ele iria terminar comigo, por motivo que nem eu sabia. Mas só de saber que tínhamos saído do comum e dois dias depois ele querer conversar, já pensava sobre isso... Então era isso? Iludiria, brincaria um pouco com os sentimentos, e jogaria fora? E eu era a idiota que lidava com isso, que deu a segunda chance.. E que sairia machucada das duas vezes... 
Levanto-me da minha carteira, não aguentava mais. Me via indo ao caminho do banheiro... Entrando numa cabine. Fechando a porta. Vomitava.. E não tinha nada, só vomitava água, meu estômago estava vazio, mas sentia a necessidade de botar tudo para fora... O último dia que tinha vomitado tinha mais de um mês, dia 9 de julho, que por coincidência é o aniversário dele, não que tivesse sido por sua causa da última vez antes de ontem, mas é horrível ser lembrada de um aniversário de uma pessoa que costumava ser especial pra você, e essa pessoa já não falava mais contigo, slova, minha doce e horrível amiga me ajudou nesta data, dia 9 de julho, o dia que engoli o orgulho e o mandei um parabéns. 
Sabe, eu odeio isso em mim... Lembrar datas. 31 de março, 5 de abril, 7 de abril, 14 de abril, 21 de abril, 28 de abril, 9 de julho, 14 de julho, 22 de julho, 28 de julho, 4 de agosto, 11 de agosto... E hoje 14 de agosto. Datas que ele nem saberia o que são 90% delas... 
Hora do intervalo, era aquela hora.. Já esperava. Mas a ligação me desesperou.. Iria chorar de novo ao ouvir a voz dele, e corria constantemente pro banheiro pra tentar botar alguma coisa pra fora, como se fosse possível. Impedida. Botaram aquela merda de telefone no meu ouvido. Já sabia o que iria escutar, aquela frase pronta de "Não vamos dar certo, estou confuso e blábláblá". Ouvi a voz dele, só conseguia ficar calada. Como eu imaginava.. Mas algo bem pior do que um simples término, algo que doía mais do que poderia imaginar, e algo que novamente encenava pra mim mesma que estava tudo bem, não iria chorar por isso, não iria chorar por ele.. Corro na frente, não queria a presença de ninguém.. Queria ficar sozinha, queria vomitar. Lágrimas e mais lágrimas e uma tentativa falha de vômito. Perderia uma aula, não tinha condições de ficar dentro de sala, mesmo sendo a minha aula favorita, isso me assustava até. 
Pensamentos e mais pensamentos.. Será que significou algo para ele? Ou tudo uma encenaçãozinha? Preciso parar de confiar em qualquer pessoa. Parar de machucar, de me apegar. Todos reclamavam que eu não estava dando atenção devida a ele, e que eu parecia não estar animada, e estar sofrendo por antecipação... Porque ele não estava fazendo nada errado e que eu estava colocando cabelo em ovo. Porque eu tinha medo, medo de me apegar de novo, medo de me machucar de novo. Mas segui conselhos, e me joguei, me joguei sem saber se o paraquedas abriria pra mim, porque nunca pulei de paraquedas e não sabia como abrir aquele caramba. E agora que sigo o conselho de todos, pra não pensar no futuro ou passado, pra viver, como sempre, quebro a cara. 
Criei uma guerra em casa pra nada.. Uma guerra com minha irmã pra nada. Expectativas de que poderia dar certo, pra nada. Pra ser quebrada na primeira oportunidade que houvesse. Alguém da minha concorrência de direito de contratou? Pra eu perder o foco e tirar minha vaga na ufba? 
Mas eu não preciso disso, e nem preciso dele. E por mais que doa, serei forte. Se consigo enganar uma amiga que conheço a três anos de que eu tô bem, imagina os outros, os meros mortais que fazem papel de figurantes nessa vida. A verdade é: Eu não mereço estar chorando por um idiota que não soube valorizar o que tinha. Ele não merece minhas lágrimas. Ele não merece nem minha insignificância. Não sou eu que saio perdendo nessa história. Aprendi a me valorizar e não ficar me rebaixando pra qualquer um que queira brincar com meus sentimentos. E ainda mais idiota por ter tido duas chances e estragá-las. Não deixarei ele me abalar. E que ele ache alguém que ele mereça.. Não acho que ele deveria me mandar mensagens perguntando se estou bem ou pedindo desculpas, não receberá nenhuma resposta porque nem uma resposta ele merece de mim. 
"Então delete tudo aquilo que não valeu a pena, quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e quem nunca chegou a saber quem você é realmente" (Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

 Não sei sobre o que pensar. Ou sobre o que não pensar. Sei que meu estômago tá embrulhado e que estou com frio do caramba. E sei que me sinto enjoada desde que eu li aquelas poucas palavras... Aquelas poucas palavras que significariam tudo.. Aquelas poucas palavras que me fizeram sentir lágrimas em meu rosto, mas não poderia demonstrar ali. Tinha vontade de ir pra casa, deitar na minha cama e esquecer o mundo. Chorar, isso tava me matando por não poder fazer ali. Olhar para baixo, encenação total. "Mãe, pai, tá tudo bem". Em casa, enfim. Precisava de um banho, e fui em direção ao meu quarto... O casaco dele estava ali pendurado, mas visível de onde tinha deixado no dia anterior. Não me aproximei. Só sentia meu rosto arder, de novo, e as lágrimas quererem voltar, e lembranças vindo em minha mente. Aquilo tudo teria sido uma mentira? E a história de fazer dar certo? Me sinto péssima... 

domingo, 12 de agosto de 2012

Sentia minha cabeça girando, mas consciente ainda do que estava fazendo. Minha garganta ardia, e ainda dor estava toda ali, precisava esquecer, ou apenas amenizar, pôr um curativo ou pelo menos uma máscara a ela. Pedi mais uma dose, mas uma daquelas bem fortes... O gosto vinha em minha garganta, e dava vontade de cuspir tudo para fora, mas era necessário. O efeito já surgiria... Lágrimas escorriam ao meu rosto, olhava ao redor, nenhum conhecido, ótimo. Minha mente agora passava um mundo de cenas... Enxugava minhas lágrimas, e via na minha mão a marca forte do lápis de olho preto sendo misturado co as lágrimas.. Levantei-me e procurei um banheiro. Estava uma coisa bizarra, e logo tratei de limpar meu rosto.. Meu estômago começava a embrulhar e a sensação de náuseas vinha para mais perto de mim. Entrei numa cabine do banheiro e vomitei, droga. Lavei a boca no banheiro e voltei para o balcão do bar, como se nada tivesse acontecido. Precisava esquecer, precisava fazer parar de doer, ou parar de tentar entender, parar de tentar encontrar lógica. Vodka já estava fraca para mim, precisava de algo mais forte. Pedi a bebida mais forte que  teria ali, nem sabendo qual era, nem me importando com nada mais. Vi o copo, encarando-o por alguns segundos. Dane-se, eu que iria pagar mesmo. Virei-o sentindo minha garganta arder. E aos poucos perdia a noção das coisas, do tempo, de onde estava e porque estava ali.. Perdia a noção de tudo.. E aos poucos sentia-me fora de mim, como me enxergasse de longe, fazendo coisas que não faria de jeito nenhum, subindo no palco e começando a cantar. "Just tonight I will stay, and we'll throw it all away, when the lightshits your eyes, it's telling me all right, and if I, I am through, then it's all because of you, just tonight..."  E ali estava eu.. Desnorteada, sem saber pra onde ir. Sentei-me numa mesa e só me lembro de meus olhos fechando... Não me lembro de mais nada.

(Fictício)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Minhas pernas já estavam bambas, sentia os calos em meus pés, já deveria estar fora mais de uma hora... Minha coluna fraquejava, minha garganta estava seca, sentia sede. Não sabia onde ir.. Minha mente estava uma confusão, que nem mesmo eu poderia decifrar. E não queria voltar para  e enfrentar toda a guerra que estava acontecendo contra mim.. E só de recordar momentos, senti meu rosto queimando, e uma lágrima caindo. NÃO, eu não poderia chorar, estava na rua, fugindo pra não sei onde, não queria mostrar pra ninguém que estava fraquejando. Olhei pra frente, e me vi seguindo... E continuo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Não é como se alguém pudesse me entender...

domingo, 5 de agosto de 2012

Incontrolável. As lágrimas vinham como algo que não podia deter. Mais uma? Mais uma para poder me julgar? Para tentar controlar o que digo ou que faço? Eu não sou obrigada a falar sobre nada, só porque você quer ouvir. NÃO É falta de confiança. NÃO ESTOU te deixando de lado. Só é tudo complicado, confuso, não posso dizer coisas que eu nem sei que estão acontecendo. E as lágrimas descem e descem. DOCE, preciso de DOCE. Comendo-o em menos de um minuto. CULPA, CULPA. Isso engorda, isso faz mal. Meu rosto está queimando, e tento me reconfortar com palavras amigas. Enjoo. DROGA, enjoo. DROGA, tudo devia ser tão mais simples..

sábado, 4 de agosto de 2012

:)


You're so hypnotizing
Could you be the devil,
Could you be an angel
Your touch magnetizing
Feels like I'm floating,
Leaves my body glowing
Just one touch now baby I believe
This is real so take a chance and
Don't ever look back, don't ever look back
I'm wide awake
And now it's clear to me
That everything you see
Ain't always what it seems
I'm wide awake
Yeah, I was dreaming for so long
Summer after high school when
We first met
We'd make out in your Mustang
To Radiohead
And on my eighteen birthday
We got matching tattoos
Used to steal your parents' liquor and
Climb to the roof
It felt so wrong, it felt so right
Someone call the doctor
Got a case of a love bi-polar
Stuck on a roller coaster
Can't get off this ride

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Desenho cute *0*

Um dia é um dia

Em nenhum momento eu falei que ele estava errado, ou que eu estava certa sobre o que falava. Um dia a gente acorda, olha pro céu e vê uma tempestade, e todas as coisas a seu redor parecem querer te derrubar.. Um dia temos a vontade incontrolável de chorar mesmo sem ter motivos. E temos a depressão de pensar.. Pensar demais sobre as coisas que já aconteceram, e pensar sobre a possibilidade de errar, de não ser suficiente. Não quero que pensem que foi drama meu.. Ontem foi um dia tipo assim.. Pensamentos negativos, emoções pessimistas, descontentamento, raiva, dor, é o que eu senti... E sinto por ter sido fria com algumas pessoas, e não ter conversado direito com outras.. Mas um dia é um dia, e não deixarei nenhum motivo bobo me derrubar, mesmo sendo besta e pensando no pior.. E que o pior me sirva pra sustentar... Vou ali agarrar minha felicidade, porque o passado quero deixar pra trás e viver o agora

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quantas vezes um coração pode ser quebrado e continuar batendo?

Distância é uma grande merda, já dizia alguém que... Aff, já dizem todos. ú_u Duas pessoas, uma palavra. Sem palavras. O quanto uma distância pode doer? E o quanto pode doer não ter sua confiança intacta depois de um pedido de desculpas? Não posso tomar decisões precipitadas.. Não posso criar expectativas.. Eu já me magoei antes.. Preciso de algo concreto. Preciso de tempo. Doeu. Me senti quebrada. E por mais arrependido que esteja, por mais prestativo e se dando mais para dar certo, estaria preparada pra levar isso a sério sendo que da última vez, estava lá no chão, sem parecer que tinha importância nenhuma.. Enquanto a outra parte da história já tinha me substituído, como se eu não fizesse falta, tendo tempo pra sair com outras pessoas, mas não tendo tempo pra conversar comigo. E eu sei que devo viver o agora, e ser feliz agora, e restaurar minha confiança, e não pensar no fato de que posso ser magoada de novo, e estar no chão, de novo, embora promessas possam ser cumpridas, e o arrependimento parece ser claro. Sou forte, estou forte.. Não criar expectativas.. Não me envolver muito.. Tudo a seu tempo... Mas... Segundas chances existem.. E me vejo sorrindo ao me pegar pensando, ao ler uma mensagem, ao ouvir a voz... Garota boba, que confusão sua mente. >< Ok.. Não começarei uma briga comigo mesma, de novo. ú-u

É só.. Difícil.. Ter essa vontade exagerada acompanhada por vontade nenhuma... Ter minha mãe reclamando que meus ossos estão começando a aparecer. Eu sei me controlar.. Eu vou me controlar. E a vontade compulsiva de atacar tudo o que vem pela frente... O enjoo.. Ter que sair no meio da aula para ir no banheiro.. Tenho consciência.. Não devo botar tudo pra fora. Mas quando sinto que sim.. Sempre chamo alguém pra não me deixar fazer alguma besteira... Tudo dará certo.. Não terei nenhum transtorno multilouco.. Só estou em mudança... Só.